O
Brasil mesmo sem resolver nenhum dos seus grandes problemas estruturais teve uma
média de crescimento, nos últimos dez anos, o dobro da média dos vinte e cinco
anos anteriores e isso sem ter resolvido nada. Mas agora, precisa ser ágil para
maximizar as oportunidades: “Ter um plano A e não somente um plano B para
reparar os problemas”. O recado direto, em tom otimista, é do economista Ricardo
Amorim, na coletiva minutos antes de iniciar a sua palestra na XVI convenção da
Unale, no Centro de Convenções, em Natal.
O
economista disse que do ponto de vista legislativo, o País precisa mudar sua
mentalidade: “Tudo nosso ainda é resposta às crises, mas a gente devia maximizar
as oportunidades, se antecipar aos problemas”, afirmou. Amorim disse que, por
estar em transformação, o país e seus estados precisam, por exemplo, atender
mais rapidamente às novas demandas, como a falta de infra-estrutura, a
violência, o trânsito: “No caso a infra-estrutura virou o maior gargalo
brasileiro, mas por que não se investiu em infra-estrutura antes? Porque antes o
país cresceu pouquíssimo e ao invés de tratar dos problemas, teríamos era que
ter condições de maximizar esse crescimento”.
Em
sua palestra “Brasil – desafios e oportunidades nesta década” ele irá
falar sobre a perspectiva de piora na crise da Europa e como o Brasil pode
minimizar seus efeitos, pois a economia brasileira ganhou relevância nos últimos
anos: “Nosso país foi condenado a dar certo”, disse.
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