quinta-feira, 31 de maio de 2012

“O Brasil foi condenado a dar certo”

O Brasil mesmo sem resolver nenhum dos seus grandes problemas estruturais teve uma média de crescimento, nos últimos dez anos, o dobro da média dos vinte e cinco anos anteriores e isso sem ter resolvido nada. Mas agora, precisa ser ágil para maximizar as oportunidades: “Ter um plano A e não somente um plano B para reparar os problemas”. O recado direto, em tom otimista, é do economista Ricardo Amorim, na coletiva minutos antes de iniciar a sua palestra na XVI convenção da Unale, no Centro de Convenções, em Natal.

O economista disse que do ponto de vista legislativo, o País precisa mudar sua mentalidade: “Tudo nosso ainda é resposta às crises, mas a gente devia maximizar as oportunidades, se antecipar aos problemas”, afirmou. Amorim disse que, por estar em transformação, o país e seus estados precisam, por exemplo, atender mais rapidamente às novas demandas, como a falta de infra-estrutura, a violência, o trânsito: “No caso a infra-estrutura virou o maior gargalo brasileiro, mas por que não se investiu em infra-estrutura antes? Porque antes o país cresceu pouquíssimo e ao invés de tratar dos problemas, teríamos era que ter condições de maximizar esse crescimento”.

Em sua palestra “Brasil – desafios e oportunidades nesta década” ele irá falar sobre a perspectiva de piora na crise da Europa e como o Brasil pode minimizar seus efeitos, pois a economia brasileira ganhou relevância nos últimos anos: “Nosso país foi condenado a dar certo”, disse.

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