Ibovespa disparou com expectativa de novas medidas na Europa.
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) disparou
nesta sexta-feira (27), registrando a maior alta diária em quase um ano,
amparada nas crescentes expectativas de que o Banco Central Europeu (BCE) e o
Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) anunciem
novas medidas de estímulo monetário.
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O Ibovespa chegou a subir mais de 5% durante o dia e encerrou em alta de 4,72%, a 56.553 pontos, na maior alta diária desde 9 de agosto de 2011, quando o índice subiu 5,1%.
O giro financeiro da sessão foi de R$ 9,1 bilhões, acima da média diária de julho, de R$ 5,84 bilhões.
No ano, no entanto, a Bolsa ainda acumula desvalorização de 0,36%. No mês de julho, o Ibovespa subiu 4,04%. Na semana houve alta de 4,35%.
"A notícia de que o Mario Draghi (presidente do Banco Central Europeu) vai propor a compra de títulos da dívida da Espanha e Itália tirou do mercado o medo de calote nessas regiões, fazendo as bolsas dispararem", disse o diretor da Mirae Asset Securities, Pablo Spyer, em São Paulo.
As ações
europeias também fecharam em alta nesta sexta-feira, atingindo suas máximas
em uma semana. Os principais
índices acionários dos Estados Unidos dispararam, com o S&P 500
atingindo seu maior nível desde 4 de maio.
Nesta sexta, foi divulgado que o número de
desempregados na Espanha aumentou em 53.500
pessoas no segundo trimestre do ano, chegando agora a 5.693.100 pessoas, o que
elevou a taxa de desemprego a 24,63% da população ativa. Com essa nova alta do
desemprego, agora já são quatro trimestres seguidos de dados negativos.
Saíram também nesta sexta dados sobre o Produto
Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, que apresentou alta
anual de 1,5% no segundo trimestre deste ano, de acordo com a primeira
estimativa do Escritório de Análise Econômica dos EUA. Nos primeiros três meses
do ano, a economia cresceu 2%.
Dos 67 ativos que compõem o Ibovespa, apenas dois fecharam a sessão no vermelho - Natura, com queda de 0,77%, e Redecard, com baixa de 0,03%. Dentre as maiores altas, destaque para OGX, que subiu 12,75%, a R$ 5,75, e a preferencial da Usiminas, com alta de 11,06%, a R$ 6,63.
Entre as blue chips, a preferencial da Vale subiu 3,98%, a R$ 36,80; e a da Petrobras avançou 4,72%, a R$ 20,17.
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